Sábado voltou a acontecer. Acontece sempre que estamos juntos. E sábado voltámos a estar muitos. E como sempre acontece, voltámos a rir, a rir muito. A fazer fotografias com poses malucas. A dizer mal da P. y a falar da D. com desdém. A dançar até amanhecer.
Há uma espécie de laço invisível que nos une a todos. Porque passámos um ano fechados num bunker dez horas por dia. Porque jogámos basket e fomos de fim de semana juntos. Porque passámos as aulas com conversas non-sense via outlook. Porque partilhámos telejornais y 'tomas falsas', horas de fecho com o Millenium a 'crashar', reportagens de rádio cronometradas ao segundo. Porque fomos 'de cañas' ao irlandês e ao Yoquin quase todos os dias. Porque jogámos matraquilhos e cantámos karaoke.
Porque nos abraçámos muito e com muita força.
Porque continuamos a ser o que somos e a estar no mesmo barco. Sempre no mesmo barco. Mesmo que alguns de nós tenhamos dado uns passos mais em frente. Continuamos no mesmo barco. E torcemos muito uns pelos outros. E orgulhamo-nos mesmo do que uns e outros vão conseguindo. E somos genuinamente amigos.
E por isso acontece sempre que estamos juntos. Os risos e os disparates. E a certeza de que nos fazemos bem.
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