segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Terremoto portugués con ritmo africano

Cuando en 2006 los Buraka Som Sistema lanzaron el EP 'From Buraka to the World' no imaginaban el terremoto que estaban a punto de provocar. Con el primer single, 'Yah!', Portugal despertaba para lo que sería, en poco tiempo, el mayor fenómeno musical portugués de los últimos años, dentro y fuera de sus fronteras.

"Cuando grabamos el EP sabíamos que había algunas personas interesadas en nuestro trabajo. Pero nunca pensamos que pudiera llegar a esto", recuerda Conductor (Andro Carvalho). "Después de que el EP saliera a la venta, viendo la acogida de la gente, empezamos a darnos cuenta de que las cosas podrían ser mayores de lo que alguna vez nos había pasado por la cabeza".

elmundo.es 23/02/2009
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Walid Raad presenta su visión de la guerra civil del Líbano

Lleva años intentando mirar la guerra de una manera distinta. En la visión de Walid Raad no hay víctimas, ni culpables. No hay explicaciones económicas, justificaciones sociales o actores políticos. "Son las voces dominantes siempre que intentamos describir actos de violencia extrema. Pero yo busco algo distinto".

En 1999, este artista libanés creó un grupo de trabajo para concretar ese objetivo. 'The Atlas Group Archive', es un proyecto centrado en la guerra civil del Líbano, la historia del país entre 1975 y 1991, resucitada a través de vídeos, documentos y fotografías. "Muestro situaciones que pueden parecer banales pero que para mí son importantes para entender cómo sobreviven esos acontecimientos en la memoria de quienes los han vivido y cómo siguen ejerciendo su influencia hoy día", explica.

elmundo.es 19/02/2009
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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

No ponto

- "E como é que eu sou?"
- "Doce."
- "Como Häagen Dazs de doce de leite?"
- "Nao, como o chocolate preto."
- (...)
- "Doce. Sem ser enjoativo."

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Andy Chango recupera a Boria Vian, en un ambiente teatral

Si no fuera porque Boris Vian murió más de 10 años antes de que naciera Andy Chango, los dos hubieran sido amigos. Compartirían el sarcasmo, la ironía y el humor refinado. Saldrían de copas, con un cigarrillo en una mano y una cerveza en la otra. "Beberíamos mucho y, seguramente, nos pasaríamos toda la noche hablando", dice el cantante entre risas. No pudo ser. Pero, anoche, los dos estuvieron juntos en la sala Clamores, cuando el músico argentino salió al escenario para cantar 'Boris Vian', su más reciente álbum.

elmundo.es 11/02/2009
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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Somewhere

E à chegada, depois de mais um tropeção, o sorriso de um estranho e 'Somewhere over the rainbow', que me acompanha nas escadas do metro. Se eu acreditasse em sinais podia dizer que este é um deles.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Campaña contra el acoso escolar por Internet

Puede venir en forma de un vídeo colgado en Youtube, una foto manipulada en un blog, o un insulto en un foro. El acoso por Internet, o 'ciberbullying', ya es una de las agresiones más comunes entre los menores y supuso, en 2008, un 20 por ciento de los casos de acoso atendidos por las líneas de Protégeles, asociación que vigila los contenidos peligrosos para la infancia.

Los datos son las primeras conclusiones de un estudio desarrollado por la asociación y divulgado por ocasión del Día Internacional de la Internet Segura, que se celebra el 10 de Febrero. En colaboración con el Insafe, una organización para la seguridad en Internet, dependiente de la Comisión Europea, Protégeles presenta también un spot de televisión que se emitirá en todos los países de la Unión Europea.

elmundo.es 10/02/2009
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Un mensaje de paz, en forma de arte

Sus pasos anduvieron siempre el camino de la paz. Con tan sólo cinco años fue considerado la encarnación del Buda de la Compasión y supo cuál sería su destino: el pequeño Tenzin Gyatso sería el Dalai Lama. Aceptó la responsabilidad y siguió adelante. En 1989, tras una larga lucha por la independencia y libertad de los suyos, el Premio Nobel de la Paz sellaba sus esfuerzos y el Dalai Lama reafirmaba sus principios: "La paz empieza dentro de cada uno".

elmundo.es 30/01/09
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Positivos

Começou com champôs deixados ao acaso debaixo de arbustos. Houve risos e gargalhadas. Sestas em comboios, rallies em autocarros a caminho de Sintra. Vídeos e fotos. Quedas no meio de bares. Copos, abraços e conversas. Non-sense q.b. Tertúlias num colchão no meio da sala. Houve ainda pastéis de Belém, tempo para passear e mostrar-lhes Lisboa. Para bebermos imperiais numa esplanada com sofás e vista para o rio. E acabou com o Alberto a partilhar os phones do iPod comigo, para dançarmos os dois na paragem de autocarro uma música que ele sabe que me deixa feliz.

Negativos

"Fotografei você na minha Rolleiflex. Revelou-se a sua enorme ingratidão"

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Agora não

"If I told you things I did before
told you how I used to be
would you go along with someone like me"

(Sim e sempre o soubeste.)
Nunca lhe assustou o teu passado, os erros de antes, a pessoa que eras e da qual tinhas tanto pudor em falar. Nunca quis saber. E achava graça à maneira embaraçada como falavas, como passavas a mão por cima das sobrancelhas ou pelo cabelo e ficavas estupefacto, a olhar para ela sem saber porquê.

-"Não sei porque raio te conto isto".

Olhavas para o lado, rias-te, passavas a mão pelo cabelo e abanavas a cabeça... Sempre.

Vistos de fora sempre seríeis um par estranho: ela, doce, delicada, amável, sempre com passos de bailarina e, ao teu lado, pequenina; tu, alto, meio bruto e ríspido, com mau feitio e mau humor crónicos. Ainda assim, vá-se lá saber porquê, entendíeis-vos. E éreis capazes de ficar horas a fio a conversar, sem ter de haver um fio condutor ou um sentido naquilo que dizíeis. Ela tirava de ti o lado mais meigo. Tu roubavas-lhe o sarcasmo e a ironia. E o tempo passava, quase sempre, depressa demais. E de fora ninguém entendia. E dentro também não. Porque tu achavas que ela era irreal e não podia existir e ia esfumar-se cedo ou tarde e ela achava que... ela não sabia o que achava.

"If you knew my story word for word
had all of my history
would you go along with someone like me"

(Sim, sabes que sim.)
Nunca quiseste acreditar que podia acontecer outra vez. Isto de te apaixonares sem sentido e sem razão. Aconteceu. De um dia para o outro. De tanta fuga e tropeção e tentativa e erro e um nos braços do outro e os dois de lágrimas nos olhos e um adeus e um pára e recomeça e quero-te mas não posso e posso mas não quero e não devo e os dois sem dormir. E risos. E não quero saber e amo-te e preciso-te e gosto-te e desespero e adeus. E angústia. E sufoco. E sozinhos os dois. E dúvidas por certezas e mais fácil e tão difícil. E um nó que não se desfaz. E vazio. E silêncio.

Aos poucos, o ar voltou a passar e a respiração voltou ao normal. E tu fazias a tua vida e ela fazia a dela. E os dois a arrastar o amor nas horas e nos dias. Ou isso ou a enlouquecer.

- "Esqueci-te".
- "Esqueci-te".
- "Não te esqueci".


E parecia que nunca ia passar e o peso sempre no peito. E os olhos a fechar e a mesma imagem no escuro.

E um dia o voltar atrás. E já não a mão pelo cabelo. Nem o sorriso ou a dúvida. E tu a voltares a ser quem foste. E ela a encolher. E copos e conversas e gestos e tu não és esse. E ela a encolher. E um ponto pequenino no fundo do bar e tu a agarrares-lhe a mão e ela a já não estremecer. E ela a querer desaparecer e já não igual, já não os mesmos. E tanta vontade de ser diferente e agora já é. E perdida. E vazio. E silêncio. E o aperto mas não o mesmo.

Nunca quis saber de quem foste, o que foste, o que fizeste, o que pensaste. Antes. E tu nunca acreditaste que ela podia gostar de ti assim. Agora. E orgulhar-se e querer-te para sempre. Assim. Tão inacreditavelmente opostos e contrários. E por não acreditares não exististe. Sempre o mesmo, sempre o voltar atrás e o medo de ser maior e o agarra e larga e deixa estar que eu sou capaz e não preciso. E precisavas. Mas não querias. E acabou.

O dia da marmota


"This winter... is ever going to end?"

Tu sabes. Eu também. Com mais ou menos seis semanas acaba sempre.