segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Poesía susurrada al oído

Empezará suave como un murmullo. El 27 de enero, los franceses Les Souffleurs saldrán a las calles de Madrid para susurrar poesía al oído a quien pase, abriendo, de manera original, la novena edición del Festival Escena Contemporánea.

A las 11.00, un grupo irrumpirá en la Plaza Mayor. Vestidos de negro, sujetando paraguas y regalando versos a través de un tubo de 1,80 metros de largo. El objetivo: ralentizar el tiempo.
"Queremos reinyectar la palabra en los lugares cotidianos, en los distintos puntos de las ciudades donde la gente se apresura, sin tiempo para fijarse en lo que pasa a su alrededor. Es un intento de desaceleración del mundo", explica el director artístico de la compañía, Olivier Comte.

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El mundo contemporáneo, por el objetivo de Zoe Leonard

Son fotos con historia. Todas las imágenes suelen serlo, pero las de Zoe Leonard, aunque actuales, parecen tener años de historia detrás. Cuentan los entresijos del mundo contemporáneo, los efectos de la globalización, lo que le indigna y le atrae, en fotos que hacen volver la mirada hacia atrás.

La primera gran muestra en España de su trabajo está en el Museo Reina Sofía hasta el 16 de febrero. 'Zoe Leonard: Fotografías' recoge cien obras de la fotógrafa norteamericana, que traducen todo su trabajo desde los años 70 hasta la actualidad.

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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Change

You see
I know change
I see change
I embody change
All we do is change
Yeah, I know change
We are born to change
We sometimes regard it as a metaphor
That reflects the way things ought to be
In fact change takes time
It exceeds expectations
It requires both now and then
See, although the players change
The song remains the same
And the truth is

You gotta have the balls to change

'Change', Vinnie Jones intro

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Um lugar melhor

Hoje o Mundo tornou-se um lugar melhor. Porque a era Bush acabou e ele saiu como devia: envergonhado, cabisbaixo e depois de ter levado com um sapato em cima. Porque os EUA têm um presidente negro. Mas acima de tudo, porque, quando Barack Obama fala, faz-me pensar que acredita de verdade no que diz. E que o discurso da igualdade e a vontade de transformar o país, e por consequência o Mundo, num lugar melhor não são apenas palavras vãs.

De esquerda, de centro ou de direita, pouco importam as conotações... o que me impressiona é a frontalidade do olhar deste homem. Desde o início. Sem ter de recorrer a ataques pessoais, a segredos escondidos na juventude e erros passados para mostrar que é melhor que cada um dos adversários. Depois da desilusão de há quatro anos - quando o país voltou a dar razão a todos os que, com um antiamericanismo mais ou menos primário, o consideram uma nação de estúpidos, ignorantes e hipócritas, ao eleger pela segunda vez uma coisa tao rafeira, desprezível e mentirosa como Bush - é tempo de respirar.

Barack Obama vai falhar, claro. Vai cometer erros e enganar-se como toda a gente. Mas, para já, conseguiu recuperar a esperança e a fé de milhões de pessoas. E isso já é muito.

Yes, we can!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Para começar bem o dia


Porque sim

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Aquí el guión lo haces tú

Es teatro, pero es distinto. Hay actores, pero ninguno sabe qué papel va a representar. En una misma noche pueden ser héroes, villanos e incluso dibujos animados. En un mismo espectáculo pueden actuar en un western y en un musical. Esto es teatro improvisado.

El truco no es simple. Pero lo parece. Antes de la sesión, cada persona del público recibe una tarjeta en blanco donde debe escribir algo: una frase o una palabra, real o inventada, que dará el título a las obras que se verán esa noche. Improvisadas, por supuesto, porque todo depende de la imaginación del público.

"Hay veces en que nos escriben las cosas más raras, como para ponernos a prueba, a ver si somos capaces de hacerlo. Otra veces nos escriben casi guiones completos", explica Juanma, uno de los cuatro miembros de la compañía de teatro 'Jamming' [improvisando].

elmundo.es 11/01/2009
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Let it snow!

Tres vivas pela vaga de frio polar!!! Enquanto eu puder sair de casa para trabalhar e a primeira coisa que veja sejam uns flocos de neve a cair , esqueçam lá o calor e o sol! Frio e neve é o que se quer. Já nem me lembro da última vez que saí assim: sem guarda-chuva, com o cabelo a ficar pintalgado de branco e o "crshh", "crshh" dos pés a pisarem neve acabada de cair... e enquanto a maioria fugia ou se escondia atrás dos guarda-chuvas, lá ia eu, ensonada, de olhos pequeninos, com um sorriso de meio metro e a demorar o triplo do tempo a fazer o caminho, só para pisar neve durante mais tempo, como se tivesse outra vez três anos!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

El amor, la ilusión y el desencanto de Fernando Pessoa, ilustrados

MADRID.- En los años más bohemios de Lisboa, Fernando Pessoa se sentaba en una mesa del café 'A Brasileira', que aún resiste al tiempo en el Chiado, y escribía. Con un vaso de aguardiente al lado, cogía una servilleta, un papel ya usado, o su cuaderno si lo tenía a mano, y esperaba a que la inspiración llegara.

Sus poemas le dieron la fama pero incluso en Portugal, poca gente conoce las cuartetas que también son suyas. Solía decir que las cuartetas "son las jarras de flores que un pueblo coloca en la ventana de su alma" y esta parte de su obra es un homenaje a lo más popular que existe en la cultura portuguesa.

En uno de sus viajes de regreso a Lisboa, el artista portugués Richard Câmara descubrió este lado oculto del poeta y le encantó. Cogió 35 cuartetas y les dió una nueva vida con sus ilustraciones, que ahora llegan a Madrid, en la exposición 'Pessoa POPular'. La exhibición, que es parte de la programación de la VI Mostra Portuguesa, se inaugura el martes y estará en el pabellón de exposiciones de la Universidad Autónoma hasta el próximo día 28.

elmundo.es 18/11/2008
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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Os bons


"Mãe, porque é que os bons ganham sempre?"

A pergunta era frequente e desconfio que ela nunca lhe soube responder com certeza. Olhava para a televisão, com os olhos pequeninos e curiosos, onde patifes e superheróis lutavam todos os dias e franzia o sobrolho. Naquele quadrado, os bons, ensanguentados, doridos e espezinhados, levantavam-se mesmo quando parecia que tudo estava perdido e no último momento iam buscar forças sabe-se lá onde para darem cabo dos maus. Era assim, uma e outra vez. E ele franzia o sobrolho.

"Mãe, porque é que os bons ganham sempre?"

Alguma coisa ali não batia certo e ele já o sabia, apesar da distancia que ia do chão à sua cabeça ser pouco mais de um metro. Sentado no chão, em cima da sua manta, com meia dúzia de brinquedos à volta, fingia que se contentava com as respostas dos adultos, mas continuava a franzir o sobrolho. Até porque lá na escola havia meninos bons que apanhavam forte e feio do espertalhão da turma, que em vez de cérebro tinha banha (o que aos 7 anos é tão importante como ter músculos aos 20). Um dia haveria de descobrir.

"Porque é que os bons ganham sempre?"

Ele ainda não sabia mas haveria de ser um dos bons. Desses que se escondem em mil carapaças e que fingem que para eles está tudo bem e tudo vai dar ao mesmo enquanto, por dentro, o coração encolhe, encolhe, até ficar do tamanho de uma ervilha. Ele haveria de ser dos bons. Dos que infernizavam a vida da irmã mais nova, dos que a enxotavam quando estavam com os amigos e se riam do seu medo insano de cães. Dos que usavam o seu pânico por cobras para lhe dizer que debaixo da cama dela havia um ninho de víboras e obrigá-la a dormir com os joelhos no pescoço e acordar com as pernas dormentes. Dos que a ensinavam a andar de bicicleta e a ajudavam a levantar-se sempre que ela caía. Ele seria dos bons. Dos que riem com gargalhadas largas e bem dispostas, dos que fazem cócegas no espírito dos outros quando estão presentes. Dos que abraçam e gostam e cuidam. Dos bons. Dos que sonham sem acreditarem que também sonham, dos que choram ainda que poucas vezes o reconheçam, dos que têm o coração do tamanho do mundo e nem o sabem.

E ele é dos bons e não o sabe.

Mas já descobriu o segredo que o intrigou meia vida. Só não percebe o que de tão difícil havia na explicação de tal coisa.

"Na televisão os bons ganham sempre, porque na vida real isso quase nunca acontece."

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Isso é???

Se num dia 5 de janeiro o metro de Madrid estiver apinhado de crianças e escadotes isso é...
...A Cavalgata dos Reis Magos, claro!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Resolução de ano novo

2009. Perfeito.
And I won't take anything less!